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Videolaparoscopia

Videolaparoscopia

videolaparoscopia é uma técnica cirúrgica realizada com o auxílio de um laparoscópio, um tipo de aparelho ótico com câmera acoplada, que possibilita melhor visualização, além da iluminação adequada da cavidade abdominal ou pélvica e a transmissão do procedimento em tempo real para um monitor.

Chamada popularmente laparoscopia, avalia de forma detalhada os órgãos e tecidos internos, assegurando um diagnóstico mais preciso de diferentes condições ginecológicas.

O procedimento é minimamente invasivo, realizado por incisões com cerca de 0,5 cm, cujas cicatrizes são praticamente invisíveis. Além disso, apresenta outras vantagens, como menor trauma para parede abdominal ou risco de infecção, quando comparada a cirurgias abertas.

Este texto explica a videolaparoscopia. Aborda os casos em que a técnica é indicada e os possíveis riscos associados ao procedimento.

Como a videolaparoscopia funciona?

videolaparoscopia é realizada em ambiente cirúrgico e anestesia para o procedimento é geral.

Para realização do procedimento, é necessário jejum de pelo menos de 8 horas no dia anterior, e é prescrito antibiótico, antes do início do procedimento, para evitar infecção. Em alguns casos, pode ser prescrito um laxante para limpeza intestinal.

A mulher recebe uma veste especial e é posicionada em uma mesa. O primeiro passo é a assepsia do abdome e a incisão para introdução do laparoscópio e de dióxido de carbono, importante para dilatar a região, facilitando a visualização. O procedimento finaliza com a sutura dos cortes e a duração depende do tipo e complexidade de cada cirurgia entre quinze minutos até algumas horas, conforme a indicação. Em alguns casos, diagnóstico e tratamento são realizados ao mesmo tempo.

Quando a videolaparoscopia é indicada?

A videolaparoscopia pode investigar a causa de dor pélvica crônica, infertilidade ou presença de massas. Quando um problema é diagnosticado, o tratamento pode ser realizado no mesmo procedimento. É importante para diagnosticar e tratar as seguintes condições:

  • Obstruções nas tubas uterinas, provocadas por aderências resultantes de inflamações nas tubas (salpingite), pelo tecido ectópico da endometriose ou por hidrossalpinge (quando há acúmulo de líquido nas tubas), por exemplo;
  • Gravidez ectópica (que ocorre fora do útero, geralmente nas tubas uterina);
  • Endometriose: diagnostica a condição e remoção do tecido ectópico;
  • Miomas uterinos: diagnostica e remove alguns tipos de miomas;
  • Cistos ovarianos;
  • Incontinência urinária;
  • Prolapso genital: para correção de prolapso genital, quando há falta de sustentação dos órgãos do assoalho pélvico;
  • Câncer – para remoção de alguns tipos de câncer;
  • Para cirurgia de esterilização feminina (laqueadura) e para a reversão do procedimento (reversão da laqueadura);
  • Para remoção parcial ou total do útero (histerectomia).

Ainda que proporcione diferentes vantagens, a videolaparoscopia não é recomendada em alguns casos, incluindo pacientes com tumores cancerosos em estágios mais avançados e pacientes com alterações cardíacas ou pulmonares graves. Múltiplas cirurgias anteriores, nos casos em que há maior quantidade de tecido cicatricial, a laparoscopia também pode ser contraindicada.

Quais são os riscos associados à videolaparoscopia?

Minimamente invasiva e considerada uma técnica segura, a videolaparoscopia têm poucas complicações. Os principais riscos associados ao procedimento são o sangramento da incisão, danos aos órgãos, veias ou artérias da região abdominal e infecção.

Os processos infecciosos são riscos comuns a cirurgias. No entanto, geralmente são evitados pela administração de antibióticos antes e, quando necessário, após o procedimento.

Por outro lado, se houver infecção, alguns sintomas indicam a necessidade de procurar auxílio médico, incluindo vermelhidão, inchaço, sangramento e pus no local da incisão, dor ao redor, febre alta, calafrios, vômito e dificuldades para urinar.

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