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Ovário Policístico: Diagnóstico, causas e tratamentos

Ovário Policístico: Entenda como é realizado o diagnóstico, causas e quais são os tratamentos de reprodução assistida para mulheres com SOP.

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma condição comum que afeta muitas mulheres em idade reprodutiva. 

Ela se caracteriza por desequilíbrios hormonais, ciclos menstruais irregulares e a presença de pequenos cistos nos ovários. 

Neste artigo, vamos explicar de maneira simples e direta, como o ovário policístico  é diagnosticado, o que pode causá-lo e quais são as opções de tratamento de reprodução assistida que estão, atualmente, disponíveis. 

Nosso objetivo é fornecer informações acessíveis para ajudar a compreender melhor essa condição que afeta a saúde reprodutiva das mulheres. Boa leitura! 

Ovário Policístico 

O ovário policístico é uma condição em que múltiplos cistos se formam nos ovários. 

Os sintomas comuns incluem irregularidade menstrual, acne, excesso de pelos corporais, ganho de peso e dificuldade para engravidar. 

O tratamento da SOP, que visa controlar os sintomas e restaurar a fertilidade, pode incluir mudanças no estilo de vida, medicamentos e terapias hormonais. 

As técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), podem ser uma opção importante para mulheres com síndrome dos ovários policísticos que têm dificuldade em engravidar. 

No entanto, é essencial discutir com um médico especialista em reprodução assistida, de forma personalizada, se a FIV é a melhor abordagem. O Dr. Alexandre Lobel pode ser o especialista a cuidar do seu caso! 

Quais as principais causas do ovário policístico?

As causas exatas ainda não são totalmente compreendidas. 

No entanto, alguns fatores de risco têm sido identificados como contribuintes para o desenvolvimento da SOP, como:

  • Fatores Genéticos: A genética desempenha um papel importante na predisposição à SOP. Mulheres com familiares de primeiro grau que têm a condição têm um risco maior de desenvolvê-la.
  • Desequilíbrio Hormonal: A SOP está associada a desequilíbrios hormonais, incluindo níveis elevados de androgênios (hormônios masculinos) e resistência à insulina. Esses desequilíbrios podem levar a problemas na ovulação e no desenvolvimento dos óvulos.
  • Inflamação Crônica: A inflamação crônica do tecido ovariano também pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento da SOP.
  • Estilo de Vida: Hábitos de vida, como dieta inadequada e falta de exercício físico, também podem ser um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento do ovário policístico.
  • Estresse: O estresse crônico pode afetar os níveis hormonais e ajudar a desenvolver, ou piorar, a SOP. 

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A SOP é uma condição em que as causas podem variar de uma pessoa para outra. 

Como é realizado o diagnóstico do ovário policístico?

Não existe um único teste definitivo para diagnosticar a SOP.

O diagnóstico do ovário policístico envolve uma avaliação médica completa, que inclui uma análise dos sintomas, exames clínicos e laboratoriais. 

Nesse sentido, os passos geralmente seguidos para diagnosticar o ovário policístico, são:

1) Entrevista Médica (Anamnese)

O médico realizará uma entrevista detalhada com a paciente para coletar informações sobre seus sintomas, histórico médico, menstrual e familiar, e estilo de vida. Isso ajudará a identificar possíveis fatores de risco e sintomas relacionados à SOP.

2) Exame Físico

O médico realizará um exame físico para avaliar sinais clínicos da SOP, como acne, crescimento excessivo de pelos (hirsutismo) e ganho de peso. 

3) Exames de Sangue

São realizados exames de sangue para medir os níveis hormonais, incluindo hormônios sexuais (estradiol, progesterona, testosterona) e hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH). Em mulheres com SOP, os níveis de LH podem ser mais altos em relação ao FSH.

4) Ultrassonografia Transvaginal

A ultrassonografia transvaginal é um exame de imagem que permite ao médico visualizar os ovários. Na SOP, os ovários podem apresentar pequenos cistos ou folículos imaturos.

5) Exclusão de Outras Condições 

O médico também pode realizar exames para excluir outras condições que podem causar sintomas semelhantes. 

É importante ressaltar que o diagnóstico da SOP pode variar de pessoa para pessoa, mas sempre deve ser feito por um profissional de saúde qualificado, como um ginecologista ou endocrinologista. 

Uma vez diagnosticada, o tratamento da SOP pode ser adaptado para atender às necessidades individuais da paciente.

Quais os tratamentos de reprodução humana para o ovário policístico? 

Entre os tratamentos de reprodução humana para as pacientes com ovário policístico, podemos ressaltar:

Fertilização in Vitro 

A FIV é um tratamento amplamente utilizado para mulheres com SOP que enfrentam dificuldades para engravidar. 

A técnica envolve várias etapas, sendo, a estimulação ovariana, a primeira delas. A paciente recebe medicamentos para estimular os ovários a produzir vários óvulos maduros. O progresso da estimulação ovariana é monitorado por ultrassonografias transvaginais.

Quando os óvulos atingem a maturidade, eles são coletados por meio da aspiração folicular. Os óvulos coletados são então fertilizados com espermatozoides em laboratório para criar embriões.

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Os embriões são cultivados por alguns dias, e os melhores são selecionados para a transferência. Um ou mais embriões selecionados são transferidos para o útero da paciente por meio de um cateter.

Após a transferência, a paciente aguarda aproximadamente duas semanas antes de fazer um teste de gravidez para verificar se a FIV foi bem-sucedida.

A FIV pode ser uma opção eficaz para mulheres com SOP que não respondem a outros tratamentos de indução da ovulação. 

Ela permite um controle preciso sobre o processo de concepção e, dentre as técnicas de reprodução assistida, é a que mais oferece chances de dar certo. 

No entanto, cada caso é único, e a decisão de realizar a FIV deve ser discutida com um médico especializado em fertilidade, levando em consideração fatores individuais.

Inseminação Artificial 

A inseminação artificial é um procedimento de reprodução assistida, pelo qual o esperma é colocado diretamente no útero da mulher. 

Pode ser uma opção para mulheres com SOP que têm problemas de ovulação. 

Envolve estimulação ovariana leve, coleta de esperma e inserção direta no útero. 

O sucesso varia, mas é um procedimento menos complexo do que a FIV. 

A escolha entre a inseminação artificial e FIV depende da situação da paciente e é determinada com a orientação de um médico especializado em fertilidade.

Conclusão 

Compreender como é realizado o diagnóstico do ovário policístico, entender suas causas e conhecer as opções de tratamento disponíveis, são etapas fundamentais para enfrentar os desafios que esta condição pode apresentar à saúde reprodutiva. 

Nesse sentido, convidamos todas as mulheres que enfrentam a SOP a buscarem o apoio de um ginecologista especialista em reprodução humana, como o Dr. Alexandre Lobel, para obter orientações personalizadas e cuidados de saúde adequados. 

Com conhecimento e o suporte certo, é possível gerenciar a SOP e trabalhar rumo a uma vida reprodutiva saudável. 

Agende uma consulta com o Dr. Alexandre Lobel e dê o primeiro passo em direção ao seu sonho de ser mãe.

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