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Adenomiose: O que é, causas e como tratar

Descubra, no artigo de hoje, tudo sobre a adenomiose e as melhores opções de tratamentos para realizar o seu sonho da gravidez!

Bem-vinda ao nosso artigo, onde vamos dedicar a explicar um tema que, atualmente, afeta e preocupa muitas mulheres: a adenomiose. 

Se você já se perguntou "O que é adenomiose?" ou está em busca de informações sobre como essa condição impacta a fertilidade, bem como quais são as opções de tratamento disponíveis para realizar o seu sonho da gravidez, você está no lugar certo.

Estamos aqui para fornecer informações essenciais e apoio para aquelas mulheres que buscam entender e superar os desafios da adenomiose, bem como para tirar as suas principais dúvidas sobre esta condição. Boa leitura!

O que é adenomiose? 

A adenomiose é uma condição ginecológica, pelo qual o tecido que normalmente reveste o interior do útero, conhecido como endométrio, começa a crescer na parede muscular do útero, chamada de miométrio. 

Esse crescimento anormal pode resultar em um útero aumentado de tamanho e pode causar sintomas como dor pélvica intensa, sangramento menstrual abundante e, em alguns casos, dificuldades para engravidar.

A adenomiose é uma condição crônica e benigna, que pode afetar mulheres de diferentes idades mas, geralmente, é diagnosticada durante a idade reprodutiva.

No passado, a condição era chamada de "endometriose interna" ou "endometriose do útero". No entanto, agora sabemos que são doenças diferentes que podem ocorrer ao mesmo tempo. Aproximadamente 12% das mulheres com adenomiose também têm endometriose.

Se você suspeita de adenomiose, consulte um ginecologista especialista em adenomiose, como o Dr. Alexandre Lobel, para avaliação e orientação adequadas.

Qual a causa da adenomiose? 

 A causa exata da adenomiose não é completamente compreendida, mas existem algumas teorias sobre o seu desenvolvimento. 

Entre os possíveis fatores, vale incluir:

  1. Invasão do Endométrio: Acredita-se que, em algumas mulheres, o tecido endometrial pode invadir as camadas musculares do útero, possivelmente como resultado de procedimentos cirúrgicos, como cesarianas.
  2. Inflamação: Processos inflamatórios no útero podem desempenhar um papel no desenvolvimento da adenomiose. A inflamação crônica pode levar a alterações nas células do útero.
  3. Estrogênio: A influência do hormônio estrogênio é considerada relevante. A adenomiose, muitas vezes, é mais comum em mulheres durante os anos reprodutivos, quando os níveis de estrogênio são mais altos.
  4. Fatores Genéticos: Há evidências de que a predisposição genética pode desempenhar um fator determinante, ou seja, mulheres com familiares que tiveram adenomiose podem ter um risco aumentado.
  5. Idade: Alguns fatores de risco para o desenvolvimento do tecido ectópico no miométrio incluem, também, a idade avançada. Embora possa afetar mulheres de diferentes idades, a adenomiose é mais comum em mulheres acima dos 40 anos.
  6. Múltiplas gestações: A relação entre múltiplas gestações e o desenvolvimento da adenomiose ainda não é totalmente compreendida, mas é considerado um fator de risco. Estudos sugerem que a gravidez pode facilitar a formação da adenomiose, pois o trofoblasto invasivo durante a gravidez permite a infiltração de focos no miométrio. Ademais, o ambiente hormonal da gravidez, com maior quantidade de receptores estrogênicos, pode favorecer o desenvolvimento de ilhas de endométrio ectópico.

Embora essas sejam algumas hipóteses, a adenomiose pode ocorrer em mulheres sem fatores de risco aparentes, e a compreensão completa de sua causa ainda está sendo pesquisada.

Quais são os riscos da adenomiose?

A adenomiose, em si, não é considerada uma condição perigosa, mas pode causar alguns desconfortos e complicações. 

Alguns dos riscos e complicações associados à adenomiose incluem:

Dor Pélvica

A dor pélvica, muitas vezes associada à adenomiose, pode ser intensa e impactar significativamente a qualidade de vida.

Sangramento Menstrual Intenso

Mulheres com adenomiose experimentam, frequentemente, sangramento menstrual mais intenso e prolongado, o que pode levar à anemia se não for gerenciado adequadamente.

Dificuldades para Engravidar

Embora não seja uma regra, a adenomiose pode estar associada a dificuldades para conceber. A condição pode afetar a implantação do embrião no útero.

Complicações na Gravidez

Em alguns casos, a adenomiose pode aumentar o risco de complicações durante a gravidez, como parto prematuro ou perda gestacional.

É importante notar que nem todas as mulheres com adenomiose experimentarão todos esses riscos e complicações, e a gravidade dos sintomas pode variar significativamente. 

Se você suspeitar de adenomiose, ou estiver enfrentando sintomas relacionados, novamente reforçamos que é extremamente aconselhável procurar a orientação de um ginecologista, a fim de realizar uma avaliação e gerenciamento adequados.

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A adenomiose causa infertilidade? 

Sim, a adenomiose pode afetar a fertilidade em algumas mulheres.

Alguns dos mecanismos pelos quais a adenomiose pode impactar a fertilidade incluem:

  • Alterações na Implantação: A presença de adenomiose pode interferir na capacidade do útero de permitir uma implantação adequada do embrião.
  • Inflamação: A inflamação associada à adenomiose pode criar um ambiente uterino menos propício para a concepção.
  • Alterações na Função Uterina: Mudanças na estrutura e função do útero devido à adenomiose podem afetar a motilidade uterina, dificultando o transporte do espermatozoide até o óvulo ou o óvulo fertilizado até o útero.

Apesar dessas considerações, muitas mulheres com adenomiose ainda conseguem engravidar naturalmente. 

Se você está tentando conceber e tem adenomiose, é aconselhável discutir suas preocupações com um ginecologista especialista em adenomiose e reprodução assistida. 

Neste sentido, o Dr. Alexandre Lobel, poderá avaliar a sua situação individual, fornecer orientações específicas e discutir as opções de tratamento, se necessário. 

Em alguns casos, podem ser recomendadas abordagens como tratamentos para melhorar a fertilidade, dependendo da gravidade dos sintomas e da situação de cada paciente.

Como tratar a adenomiose? 

Para mulheres que não desejam ter filhos, a histerectomia (retirada do útero) é uma opção permanente, recomendada para tratar a doença. No entanto, para aquelas que desejam engravidar, é importante considerar outras opções.   

O tratamento para engravidar em mulheres com adenomiose depende da gravidade dos sintomas, da extensão da condição e das necessidades individuais da paciente. 

Mulheres que querem engravidar, mas têm problemas de infertilidade devido à adenomiose, têm opções de tratamento, como a relação sexual programada (RSP), inseminação intrauterina (IIU) e fertilização in vitro (FIV).

Fertilização In Vitro (FIV)

A FIV é uma opção avançada e com altas taxas de sucesso, já que os óvulos são fertilizados em laboratório e os embriões resultantes são implantados no útero.

Uma das estratégias específicas na FIV é usar uma medicação, o agonista de GnRH, para diminuir a atividade inflamatória da adenomiose e aumentar a chance de gravidez. Apesar de ainda serem necessários novos estudos, esse é um caminho possível.

Um ginecologista especialista em reprodução assistida, pode avaliar a sua situação individual, discutir os riscos e benefícios desta abordagem e criar um plano personalizado para suas necessidades específicas. 

Cada caso de adenomiose é único, e o tratamento ideal vai variar de uma mulher para outra.

Como é a dor de quem tem adenomiose?

A dor associada à adenomiose pode variar em intensidade em cada mulher. 

A dor pélvica é um sintoma característico da adenomiose. Pode variar de uma sensação de peso, ou pressão, a uma dor mais aguda e intensa.

A adenomiose também é frequentemente associada a cólicas menstruais intensas, que podem ser mais graves do que aquelas experimentadas por mulheres sem essa condição. A dor geralmente começa antes do período menstrual e pode persistir durante e após o ciclo.

Ademais, algumas mulheres com adenomiose experimentam dor ou desconforto durante a atividade sexual, especialmente se a adenomiose estiver afetando a parede muscular do útero.

É essencial observar que nem todas as mulheres com adenomiose experimentam dor significativa.

Conclusão 

Como você pode notar, a adenomiose se manifesta através de sintomas como dor pélvica intensa, sangramento menstrual abundante e, em alguns casos, dificuldades para engravidar, desencadeando questionamentos sobre as opções de tratamento disponíveis.

A jornada para superar os desafios da adenomiose e realizar o sonho da maternidade envolve a exploração de diversas abordagens, desde a inseminação artificial até tratamentos mais avançados, como a fertilização in vitro. A decisão sobre o melhor caminho a seguir é altamente individual e deve ser guiada através de uma avaliação cuidadosa.

Para aquelas leitoras que buscaram informações até aqui e desejam discutir suas preocupações de maneira mais personalizada, convidamos vocês a agendarem uma consulta com o Dr. Alexandre Lobel. 

Especializado em ginecologia e tratamentos para adenomiose e fertilidade, este profissional está comprometido em oferecer cuidados personalizados e orientações específicas para cada paciente.

Não hesite em buscar ajuda e orientação. Agende uma consulta com o Dr. Alexandre Lobel para dar o próximo passo em direção à realização do seu sonho de ser mãe.

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