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Infertilidade Feminina: Fique atenta aos sinais

Infertilidade Feminina: Fique atenta aos sinais

Esse texto é muito importante pois  lista alguns dos principais sinais de infertilidade feminina que muitas vezes são negligenciados por anos. Portanto, leia-o com atenção!

A maioria das mulheres passa anos tentando não engravidar. E anos depois, percebe que ter um bebê pode ser realmente muito mais difícil do que a maioria das pessoas pensa. Na verdade, cerca de 1 em cada 8 casais terá problemas de fertilidade e cerca de um terço dos casos de infertilidade são por causa de algo que está acontecendo no corpo da parceira.

Infelizmente, a maioria das mulheres não descobre que pode ter problemas para conceber até receber um diagnóstico de um especialista em Reprodução Assistida – o que normalmente ocorre depois que elas já começaram a tentar conceber. Às vezes, porém, há pistas sugerindo que ela pode estar lidando com um problema de fertilidade há algum tempo.

Embora a maioria desses sintomas possa parecer bastante trivial, é recomendado que a mulher relate-os ao seu ginecologista o mais cedo possível. “Diagnosticar e tratar um problema de infertilidade precocemente pode melhorar as chances de engravidar mais tarde”, afirma Alexandre Lobel, especialista em Reprodução Assistida, diretor da Clínica Venvitre.

Ciclos irregulares

Um ciclo menstrual irregular é um grande sinal de infertilidade feminina. Há uma ampla gama de problemas que pode se caracterizar como um ciclo irregular. Mais comumente, são ciclos que ocorrem muito curtos (com menos de 21 dias), muito longos (com mais de 45 dias de intervalo) ou que não ocorrem. Isso normalmente significa que a mulher pode não estar ovulando regularmente, tornando muito difícil conceber.

“Sangramentos intermenstruais também são motivo de preocupação. Existem mulheres que têm ciclos regulares, mas têm sangramento intermenstrual, incluindo sangramento durante a relação sexual, o que pode indicar um problema estrutural como pólipo, mioma ou infecção”, explica o médico.

Além disso, ciclos regulares que experimentam uma mudança significativa na qualidade ou na quantidade de sangue ou ciclos extremamente dolorosos podem ser um indicador de que há um problema subjacente.
Existem várias razões pelas quais o ciclo menstrual pode estar fora de controle – a mulher pode ter um problema de tireoide ou um desequilíbrio hormonal – e, na maioria das vezes, esses problemas podem ser tratados.

Dor pélvica

Se a mulher sente dores durante o ato sexual ou quando vai ao banheiro, há uma boa chance da endometriose estar presente, condição que afeta quase 10% das mulheres em seus anos reprodutivos.

Às vezes, essa dor pélvica pode surgir aleatoriamente sem motivo aparente. A endometriose também causa períodos menstruais muito intensos e/ou dolorosos.

“Na endometriose, o revestimento interno do útero cresce fora do ovário e das tubas uterinas, o que pode afetar a fertilidade distorcendo a anatomia, alterando a função da trompa e diminuindo a funcionalidade do útero para o embrião”, conta Alexandre Lobel.

Embora a endometriose possa dificultar a concepção, muitas mulheres com a condição podem ter gestações bem-sucedidas e saudáveis com o auxílio da Reprodução Assistida.

Pelos em lugares estranhos

Pelos grossos e escuros nos lábios, queixos, garganta ou barriga não são apenas irritantes para as mulheres, eles também podem ser um sinal de síndrome dos ovários policísticos, ou SOP, um distúrbio hormonal comum que pode dificultar a gravidez.

Se a mulher percebeu um crescimento anormal de pelos no rosto e no corpo, talvez seja a hora de ir a ginecologista para descobrir o que está acontecendo. “Se for SOP, o controle de natalidade pode restaurar o equilíbrio hormonal e manter a condição sob controle. O ginecologista também poderá analisar as opções se a mulher relatar o desejo de engravidar”, explica o diretor da Venvitre.

Secreção leitosa das mamas

Se a mulher não estiver grávida ou amamentando e notar uma secreção leitosa saindo das mamas pode estar com altos níveis de prolactina, hormônio responsável pela produção do leite materno.

“Embora isso possa parecer inofensivo, o leite materno pode ser um sintoma de infertilidade feminina. Níveis elevados de prolactina interrompem a forma como os hormônios sexuais são produzidos. Dependendo dos níveis de prolactina, as mulheres podem apresentar infertilidade devido à ovulação irregular ou falta de ovulação”, relata Alexandre Lobel.

É preciso também investigar se não há um problema de tireoide subjacente ou um tumor benigno que está causando o pico de prolactina. O ginecologista poderá prescrever um medicamento para diminuir os níveis de prolactina, dependendo da raiz do problema, para que o ciclo de ovulação volte ao normal.

Ondas de calor

Se a mulher experimenta constantemente ondas de calor ou uma sensação repentina de calor que envolve o corpo, pode estar lidando com a menopausa precoce ou a perimenopausa, dependendo da sua idade. Embora a maioria das mulheres passe pela menopausa por volta dos 50 anos, algumas passarão por isso muito mais cedo.

“A menopausa precoce – que marca o fim dos anos férteis de uma mulher – é um dos problemas de fertilidade mais difíceis de tratar e requer o diagnóstico e a intervenção mais imediatos. Na maioria das vezes, isso ocorre na mesma família, portanto, se a mãe teve menopausa precoce, as chances da filha ter podem ser maiores”, alerta o médico.

Infertilidade feminina não apresenta sintomas

Infelizmente, muitas mulheres com infertilidade não apresentam sinais ou sintomas além de não serem capazes de conceber. E esta é a principal razão pela qual muitas não percebem que podem ser inférteis até que seja tarde demais.

Não ter sinais ou sintomas óbvios de infertilidade, muitas vezes, causa atrasos na avaliação e no tratamento. Dito isto, se você está pensando em engravidar a qualquer momento, em um futuro próximo, vale a pena visitar um especialista em Reprodução Assistida o quanto antes, pois muitas das causas de infertilidade podem ser tratadas quando detectadas precocemente.

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