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Adenomiose: Tratamento para Restaurar a Fertilidade

Recupere sua fertilidade e restaure a esperança de ter um bebê! Descubra quais os tratamentos de adenomiose que podem fazer toda a diferença na sua busca pela gravidez.

A adenomiose, uma condição ginecológica que afeta o útero, revela-se, atualmente, como um desafio significativo para a saúde reprodutiva das mulheres. 

Caracterizada pela presença das células do endométrio infiltradas no miométrio, a adenomiose pode provocar uma variedade de sintomas desconfortáveis. 

Mulheres que enfrentam essa condição, muitas vezes, relatam dores intensas durante o período menstrual, sangramento menstrual abundante e, em alguns casos, desconforto durante as relações sexuais.

Embora seja mais comum em mulheres que já tiveram filhos, é importante notar que a adenomiose não escolhe idade, afetando mulheres em diferentes estágios da vida reprodutiva, inclusive em mulheres mais jovens 

A diversidade nos sintomas e na gravidade da condição destaca a necessidade de compreender as opções de tratamento disponíveis, especialmente para aquelas que desejam restaurar a fertilidade.

Neste artigo, buscaremos não apenas esclarecer as opções de tratamento para restaurar a fertilidade em mulheres com adenomiose, mas também proporcionar um entendimento adequado da própria condição. 

Ao fazer isso, pretendemos oferecer às leitoras uma base sólida para tomar decisões informadas sobre sua saúde reprodutiva diante dos desafios apresentados pela adenomiose.

A adenomiose tem tratamento?

Sim, a adenomiose possui opções de tratamento que visam aliviar os sintomas associados à condição e, em alguns casos, restaurar a fertilidade. 

Algumas das opções de tratamento incluem:

1) Medicamentos: 

O uso de medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides e analgésicos, pode ajudar a controlar a dor associada à adenomiose. 

Vale ressaltar, que contraceptivos hormonais, como pílulas anticoncepcionais, podem ser prescritos para regular o ciclo menstrual e reduzir os sintomas.

2) Cirurgia: 

Em casos mais graves, ou quando a adenomiose compromete significativamente a qualidade de vida, a remoção parcial ou total do útero (histerectomia) pode ser considerada. 

No entanto, esta opção é geralmente reservada para mulheres que não desejam ter filhos.

3) Tratamentos de fertilidade: 

Mulheres com adenomiose que desejam engravidar podem se beneficiar de tratamentos de fertilidade, como a fertilização in vitro (FIV). 

Esses procedimentos podem ajudar a superar as dificuldades associadas à condição e aumentar as chances de concepção.

4) Terapias hormonais específicas: 

Alguns tratamentos hormonais, como protocolos de estimulação ovariana controlada, podem ser utilizados em combinação com técnicas de reprodução assistida para otimizar as chances de gravidez.

O bloqueio hormonal, usando agonista do GnRH pode ser uma estratégia interessante para mulheres com adenomiose importante, em tratamento de fertilização in vitro. Essa medicação tem o objetivo de reduzir a atividade inflamatória da doença e assim, aumentar a chance de gravidez.

5) Monitoramento cuidadoso durante a gravidez: 

Se uma mulher com adenomiose engravidar, um acompanhamento médico mais atento pode ser recomendado para garantir uma gestação saudável. 

Isso pode incluir exames regulares para monitorar o desenvolvimento do feto e a progressão da adenomiose durante a gravidez.

É crucial que as mulheres que desejam engravidar e têm adenomiose discutam suas opções com um profissional de saúde especializado em fertilidade. 

Cada caso é único, e a abordagem do tratamento deve ser adaptada às necessidades específicas da paciente, levando em consideração a gravidade da adenomiose, a idade e outros fatores relevantes. 

O objetivo é proporcionar a melhor chance possível de concepção bem-sucedida, ao mesmo tempo em que se gerencia a adenomiose de maneira eficaz.

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Adenomiose: tratamentos para restaurar a fertilidade 

A seguir selecionamos alguns tratamentos de reprodução assistida para mulheres com adenomiose que desejam engravidar: 

  • Fertilização In Vitro (FIV): A FIV é uma técnica em que o óvulo é fertilizado fora do corpo da mulher e o embrião resultante é transferido para o útero. Para mulheres com adenomiose, a FIV pode ser uma opção eficaz, permitindo contornar as dificuldades relacionadas à fertilidade.
  • Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI): Em casos de adenomiose associada a problemas de fertilidade masculina, a ICSI pode ser realizada durante o procedimento de FIV. Nessa técnica, um único espermatozoide é injetado diretamente no óvulo para aumentar as chances de fertilização.
  • Doação de Óvulos: Mulheres com adenomiose que apresentam problemas significativos de ovulação ou qualidade dos óvulos podem considerar a doação de óvulos como uma opção para alcançar a gravidez.
  • Biópsia de Embriões: Em casos de adenomiose que podem afetar a qualidade do útero, a biópsia de embriões pode ser realizada para selecionar embriões saudáveis antes da transferência, aumentando as chances de implantação bem-sucedida.
  • Inseminação Artificial: A inseminação artificial é outra opção de tratamento de reprodução assistida que pode ser considerada para mulheres com adenomiose. A técnica envolve a introdução direta de espermatozoides no útero durante o período fértil, aumentando as chances de fertilização. A inseminação artificial pode ser uma escolha viável, especialmente quando há uma boa qualidade de esperma e a adenomiose não afeta significativamente a capacidade do útero de sustentar a gravidez, principalmente em pacientes abaixo dos 35 anos. Este procedimento é menos invasivo em comparação com a fertilização in vitro (FIV) e pode ser uma opção inicial antes de recorrer a técnicas mais avançadas.

A escolha específica de tratamento dependerá das circunstâncias únicas de cada mulher e do estágio da adenomiose. 

Uma avaliação cuidadosa por parte de especialistas em reprodução assistida é fundamental para determinar a estratégia mais adequada para maximizar as chances de sucesso na concepção.

O que pode acontecer se não tratar a Adenomiose? 

Se a adenomiose não for tratada no contexto da fertilidade, pode haver várias complicações e impactos nas tentativas de concepção. 

Alguns dos possíveis desdobramentos incluem:

Alterações no Ambiente Uterino

O ambiente uterino afetado pela adenomiose pode tornar-se menos propício à implantação do embrião. 

Isso pode resultar em uma redução nas taxas de sucesso da implantação e, consequentemente, da gravidez.

Aumento do Risco de Perda Gestacional

Mulheres com adenomiose podem enfrentar um risco aumentado de perda gestacional espontânea devido às alterações no útero, que podem comprometer a capacidade de sustentar a gravidez.

Necessidade de Intervenções de Reprodução Assistida 

À medida que as dificuldades na concepção se tornam mais evidentes, as opções de tratamento podem se voltar para técnicas de reprodução assistida, como inseminação artificial (IA) ou fertilização in vitro (FIV), para aumentar as chances de gravidez.

Impacto Psicológico

A dificuldade em conceber pode levar a um impacto emocional significativo, incluindo estresse, ansiedade e desânimo. 

Buscar aconselhamento médico assim que surgirem preocupações ou sintomas é fundamental para avaliar a condição individual e determinar a melhor abordagem de tratamento, visando restaurar ou melhorar a fertilidade.

Conclusão 

Em conclusão, a adenomiose apresenta desafios significativos para mulheres que buscam engravidar, impactando a fertilidade e o ambiente uterino. 

Tratamentos variados, desde terapias hormonais até técnicas avançadas de reprodução assistida, oferecem opções adaptadas a cada situação. 

A busca por orientação médica especializada é crucial para avaliar a condição individual e determinar o caminho mais adequado. 

Convidamos as leitoras com adenomiose que desejam engravidar a agendarem uma consulta com o Dr. Alexandre Lobel, especialista em tratamento de reprodução assistida, para uma abordagem personalizada e suporte nesse importante trajeto rumo à concepção. Agende a sua consulta.

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