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Tratamento Endometriose: Cirurgia, FIV ou Inseminação?

Qual a melhor opção para o tratamento da endometriose e da infertilidade feminina? Descubra em quais circunstâncias a cirurgia, FIV e inseminação, são indicadas. 

A endometriose, é uma condição complexa que afeta milhões de mulheres em todo o mundo, que se apresenta com uma variedade de sintomas que incluem dor pélvica, desconforto durante o sexo e, em muitos casos, infertilidade. 

A endometriose pode levar à infertilidade feminina devido a vários fatores, incluindo:

  • Distúrbios na função ovariana.
  • Obstrução das tubas uterinas, devido a tecido endometrial fora do útero.
  • Inflamação que pode afetar a qualidade dos óvulos.
  • Mudanças na anatomia pélvica que podem interferir na fertilização ou na implantação do embrião.

Esses fatores quando combinados podem, além de dificultar a gravidez, aumentar as chances de ocorrência de perda gestacional espontânea.

Diante dessa realidade, a fim de solucionar esse problema que pode causar desânimo e afetar significativamente a qualidade de vida das mulheres, surgem diferentes abordagens de tratamentos, cada uma com seus próprios benefícios e considerações. 

Neste artigo, vamos explorar  as opções de tratamento para a endometriose e a infertilidade feminina, analisando especificamente a eficácia e as indicações da cirurgia, fertilização in vitro (FIV) e inseminação artificial. 

Ao longo deste texto, vamos também abordar em detalhes as vantagens e desvantagens de cada abordagem

Boa leitura! 

Qual é o melhor tratamento para endometriose?

A resposta ideal para esta pergunta, é: Não há um “único” ou "melhor" tratamento para a endometriose, pois a escolha da abordagem vai depender de vários fatores individuais da paciente, incluindo, a gravidade dos sintomas, a extensão da doença, a idade da mulher, os objetivos reprodutivos e outras condições de saúde. 

Cirurgia

Eficácia

A cirurgia, que pode ser realizada por  videolaparoscopia,  pode ser altamente eficaz na remoção do tecido endometrial e no alívio dos sintomas, especialmente em casos de endometriose mais avançada.

Vantagens

Pode proporcionar alívio da dor e melhorar as chances de gravidez.

Também pode ser uma opção para diagnosticar e tratar a endometriose em um único procedimento.

Vale acrescentar também, que a cirurgia da endometriose realizada por videolaparoscopia é considerada uma abordagem moderna e avançada para o tratamento dessa condição. 

A videolaparoscopia, também conhecida como cirurgia minimamente invasiva, envolve o uso de pequenas incisões na região abdominal através das quais um laparoscópio (um instrumento cirúrgico com uma pequena câmera na ponta) e outros instrumentos cirúrgicos são inseridos.

Comparada à cirurgia tradicional, que requer uma incisão maior na região abdominal, a videolaparoscopia oferece várias vantagens, incluindo:

  • Menor trauma para os tecidos circundantes;
  • Menor tempo de recuperação pós-operatória;
  • Menor dor pós-operatória;
  • Menor risco de complicações, como infecção e hemorragia;
  • Melhor visualização dos órgãos abdominais devido à câmera de alta resolução do laparoscópio;
  • Melhor resultado estético.

Além disso, a videolaparoscopia permite uma abordagem mais precisa e eficaz, o que pode ajudar a preservar a fertilidade e reduzir o risco de recorrência da endometriose.

Desvantagens

A cirurgia, principalmente quando realizada por método tradicional, pode estar associada a riscos como sangramento, infecção e aderências pélvicas. 

Em alguns casos, a endometriose pode recorrer após a cirurgia.

Indicações

Recomendada para mulheres com endometriose mais grave, jovens e com boa reserva ovariana,ou quando outras opções de tratamento falharam em proporcionar alívio dos sintomas. 

Fertilização in vitro (FIV)

A FIV é mais uma opção para mulheres com endometriose que desejam engravidar. 

Ela envolve a estimulação dos ovários para produzir múltiplos óvulos, que são então fertilizados em laboratório e os embriões resultantes são transferidos para o útero.

Eficácia

A probabilidade de sucesso da FIV está relacionada à idade dos óvulos. 

Mulheres com menos de 35 anos podem ter chances de sucesso em torno de 50% a 60%, enquanto aquelas entre 35 e 38 anos apresentam índices em torno de 40%. 

Para mulheres de 40 a 42 anos, as chances variam entre 10% e 25%.

Vantagens

A FIV oferece algumas vantagens relevantes. Dentre elas: 

  • Supera Barreiras Fisiológicas: Na FIV, os óvulos são coletados diretamente dos ovários e fertilizados em laboratório, superando assim as barreiras fisiológicas causadas pela endometriose, como as aderências, ou obstruções, nas tubas uterinas.
  • Monitora o Ambiente Uterino: Em casos de endometriose, o ambiente uterino pode ser prejudicado, tornando-o menos favorável para a implantação do embrião. Na FIV, os embriões são cuidadosamente monitorados em laboratório até a fase de blastocisto, momento em que são transferidos para o útero em um momento ideal para a implantação.
  • Tratamento da Infertilidade Associada: A endometriose pode estar associada a outros problemas de fertilidade, como baixa reserva ovariana ou qualidade reduzida dos óvulos. A FIV permite o uso de técnicas avançadas, como a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) e o teste genético pré-implantacional (PGT-A), para superar esses desafios e aumentar as chances de sucesso.
  • Controle Hormonal: Durante o ciclo de FIV, os níveis hormonais são cuidadosamente controlados por medicamentos, o que pode ajudar a minimizar os efeitos da endometriose sobre a função reprodutiva.
  • Taxas de Sucesso Altas: Embora as taxas de sucesso da FIV possam variar de acordo com vários fatores, incluindo a idade da mulher e a gravidade da endometriose, muitas mulheres com endometriose conseguem engravidar com sucesso por meio deste tratamento.

Desvantagens

É um procedimento de alta complexidade, com necessidade de múltiplas visitas ao consultório médico e que não tem cobertura pelos planos de saúde.

Indicações

A FIV é recomendada para mulheres com endometriose que desejam engravidar e que não tiveram sucesso com outros métodos de tratamento, como a inseminação artificial.

Inseminação artificial

Neste procedimento, o esperma do parceiro, ou doador, é colocado diretamente no útero durante o período fértil da mulher. 

Eficácia

A eficácia da inseminação artificial também está associada à idade da mulher e à sua condição clínica. 

Em geral, as taxas de sucesso variam de 15 a 20% para mulheres com até 34 anos, de 10 a 13% para mulheres entre 35 e 39 anos, e de 1 a 5% para mulheres acima de 40 anos.

Vantagens

Alguns benefícios deste tratamento, incluem: 

  • Controle da reprodução: Permite programar a inseminação para coincidir com o momento mais fértil da mulher.
  • Uso de sêmen de doadores selecionados: Oferece a opção de utilizar sêmen de doadores com características específicas, como saúde, traços físicos ou histórico genético.
  • Redução do risco de doenças: Minimiza o risco de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, já que o sêmen utilizado é testado e processado para garantir sua segurança.
  • Menos invasivo: Em comparação com outras técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, a inseminação artificial geralmente requer menos procedimentos invasivos.
  • Custo relativamente baixo: Em comparação com outras opções de tratamento de fertilidade, a inseminação artificial pode ser uma alternativa mais acessível financeiramente para muitos casais.
  • Menor estresse emocional: Pode ser uma opção menos estressante emocionalmente do que outros tratamentos de fertilidade mais complexos.

Desvantagens 

Pode não ser adequada para todas as mulheres com endometriose, já que, a eficácia pode ser limitada em casos de endometriose mais complexa e avançada. 

Indicações

A inseminação artificial pode ser considerada em casos de endometriose leve, onde não há obstrução significativa das tubas uterinas. 

A escolha entre cirurgia, FIV e inseminação artificial deve ser feita com base na avaliação individual da paciente, levando em consideração a gravidade da endometriose, os objetivos reprodutivos e outras considerações médicas. 

É essencial discutir as opções com um médico especialista em reprodução assistida e fertilidade, para tomar a decisão mais adequada.

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Qual o tempo de tratamento da endometriose?

Aqui está uma visão geral do tempo estimado de tratamento para cada opção:

Cirurgia

Em situações menos complexas, a cirurgia costuma ter uma duração de cerca de uma hora e meia. No entanto, nos casos de endometriose profunda, o procedimento cirúrgico pode se estender por até cinco horas.

O tempo de recuperação após a cirurgia de remoção da endometriose por videolaparoscopia geralmente é de algumas semanas.

No entanto, o tratamento da endometriose não termina com a cirurgia. 

O acompanhamento pós-operatório com medicamentos hormonais, pode ser necessário para controlar os sintomas e prevenir a recorrência da doença.

Fertilização in vitro 

O processo de FIV geralmente envolve várias etapas, incluindo estimulação ovariana, coleta de óvulos, fertilização em laboratório, cultivo embrionário e transferência embrionária.

O tempo total de tratamento pode variar de cerca de 4 a 6 semanas, desde o início da estimulação ovariana até a transferência embrionária.

No entanto, em alguns casos, pode ser necessário realizar ciclos de FIV adicionais para alcançar a gravidez desejada, o que vai fazer o tratamento durar mais tempo. 

Inseminação artificial

O tempo de tratamento da inseminação artificial pode ser mais curto em comparação com a FIV.

Geralmente, envolve a administração de medicamentos para estimular a ovulação, seguida pela inseminação do esperma diretamente no útero da mulher durante o período fértil.

O tempo total de tratamento pode variar de cerca de 2 a 3 semanas, desde o início da estimulação ovariana até o procedimento de inseminação.

Assim como na FIV, podem ser necessários ciclos adicionais de inseminação para alcançar a gravidez desejada, dependendo da resposta individual ao tratamento.

Conclusão 

Em conclusão, o tratamento da endometriose, para a restauração da fertilidade feminina, é complexo e individualizado, oferecendo opções como cirurgia, fertilização in vitro (FIV) e inseminação artificial. 

Cada abordagem tem suas vantagens e considerações, e a escolha deve ser feita com base nas necessidades específicas de cada paciente, em consulta com um médico especialista. 

Para mulheres com endometriose que desejam restaurar a fertilidade, convido-as a agendar uma consulta com o Dr. Alexandre Lobel, um ginecologista especialista em reprodução assistida, com ampla experiência no tratamento desses casos. 

Sua orientação e expertise podem ajudar a encontrar a melhor solução para alcançar o seu sonho da maternidade! Agende agora a sua consulta.

Quantos Óvulos Temos e Quantos São Necessários para Congelar?

Descubra Agora: Quantos Óvulos temos e a importância de congelar a quantidade certa, para garantir uma gravidez futura!

Os óvulos, pequenas células reprodutivas femininas, são essenciais para a fertilidade da mulher e desempenham um papel fundamental no processo de reprodução, já que, quando fecundados com o espermatozoide, conseguem dar origem a uma nova vida. 

Sua presença, bem como a sua qualidade, são essenciais para uma gravidez bem-sucedida e, consequentemente, para a realização do desejo de ter filhos. 

Com o avanço da tecnologia reprodutiva, o congelamento de óvulos surgiu como uma opção promissora para preservar a fertilidade feminina e proporcionar às mulheres mais controle sobre o planejamento familiar.

Ao longo deste texto, vamos explorar não apenas a quantidade média de óvulos que as mulheres têm, mas também os benefícios do congelamento de óvulos como uma medida moderna para proteger a fertilidade. 

Além disso, vamos abordar uma questão que causa muitas dúvidas, que  é a quantidade ideal de óvulos a serem congelados para maximizar as chances de engravidar no futuro. 

Ao compreender esses aspectos, as mulheres podem tomar decisões informadas sobre sua saúde reprodutiva e planejamento familiar. Boa leitura! 

Quantos óvulos temos? 

Antes de responder essa dúvida muito comum, é necessário acrescentar uma informação importante: você não produz nenhum óvulo novo durante a sua vida, na verdade, a maior quantidade de óvulos que você teve foi enquanto ainda estava no útero da sua mãe.

Nesse sentido, o feto, do sexo feminino, de aproximadamente 20 semanas tem cerca de sete milhões de óvulos. Quando o mesmo bebê nasce, este número diminuiu para cerca de 2 milhões.

No momento da puberdade, restam aproximadamente 300.000 a 500.000 óvulos. 

A reserva ovariana, que se refere à quantidade de óvulos disponíveis nos ovários de uma mulher, durante a sua vida, varia de pessoa para pessoa e diminui naturalmente com o tempo. 

A idade pode influenciar a fertilidade feminina, sendo que geralmente a mulher é mais fértil dos 20 anos até o início dos 30. 

A partir dos 35 anos, a fertilidade tende a diminuir gradualmente até a chegada da menopausa.

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Como saber quantos óvulos ainda tenho? 

Existem várias maneiras de avaliar a reserva ovariana e estimar a quantidade de óvulos remanescentes. 

Testes hormonais, como o hormônio antimülleriano (AMH) e os níveis de hormônio folículo-estimulante (FSH), podem fornecer informações úteis sobre a reserva ovariana e a saúde reprodutiva. 

Além disso, a ultrassonografia transvaginal pode ser usada para contar o número de folículos antrais, que são pequenos folículos nos ovários que contêm os óvulos em desenvolvimento.

É importante pontuar que todas essas formas de avaliar a reserva ovariana são medidas indiretas. Não conseguimos saber exatamente quantos óvulos a mulher ainda possui no ovário. Por isso, a interpretação dos resultados deve ser feita por um médico especialista em reprodução humana.

Benefícios de Congelar Óvulos 

O congelamento de óvulos, oferece uma série de benefícios significativos, dentre eles:

Preservação da Fertilidade

O congelamento de óvulos permite que as mulheres preservem sua fertilidade enquanto são jovens e têm uma reserva ovariana saudável. 

Isso é especialmente relevante para aquelas que desejam adiar a gravidez devido a motivos pessoais, profissionais ou médicos.

Controle do Tempo

Congelar óvulos oferece às mulheres a oportunidade de controlar o momento da maternidade. 

Elas podem adiar a gravidez sem comprometer suas chances de concepção no futuro, permitindo que realizem outros objetivos pessoais ou profissionais primeiro.

Redução de Riscos

O congelamento de óvulos pode ser uma estratégia eficaz para mulheres que enfrentam riscos potenciais à fertilidade devido a tratamentos médicos, como quimioterapia ou radioterapia, que podem afetar negativamente a reserva ovariana.

Qualidade dos Óvulos

Ao congelar óvulos em uma idade mais jovem, as mulheres têm a vantagem de preservar a qualidade dos óvulos, uma vez que a fertilidade diminui com a idade. 

Isso pode aumentar as chances de sucesso na gravidez quando os óvulos são utilizados mais tarde.

Alívio de Pressões Sociais

O congelamento de óvulos pode, ainda, reduzir o estresse e a ansiedade associados à pressão social para ter filhos em um determinado momento da vida.

Esses benefícios destacam a importância do congelamento de óvulos como uma ferramenta valiosa para preservar a fertilidade e oferecer mais opções reprodutivas às mulheres. 

Ao compreender essas vantagens, as mulheres podem tomar decisões informadas sobre sua saúde reprodutiva e planejamento familiar.

Qual a quantidade de óvulos devo congelar para engravidar? 

Determinar a quantidade ideal de óvulos a serem congelados para maximizar as chances de engravidar no futuro é uma questão complexa e individualizada, que depende de vários fatores, incluindo a idade da mulher, sua saúde reprodutiva, objetivos familiares e histórico médico. 

Embora não haja uma resposta única que se aplique a todas as mulheres, os especialistas de reprodução assistida, como o Dr. Alexandre Lobel,  recomendam, geralmente, o congelamento de múltiplos óvulos para aumentar as chances de sucesso.

Em geral, é recomendado que as mulheres tentem congelar entre 15 a 20 óvulos. Esse número pode variar de acordo com a idade no momento do congelamento, tempo que a mulher deseja postergar a gravidez, condições médicas, entre outros.

É importante discutir suas opções de congelamento de óvulos com um médico especializado em fertilidade, que pode avaliar sua saúde reprodutiva individualmente e fornecer recomendações personalizadas com base em suas necessidades e circunstâncias específicas. 

Ao fazer isso, você pode tomar decisões informadas sobre o número ideal de óvulos a serem congelados para ajudar a alcançar seus objetivos reprodutivos no futuro.

Conclusão 

O congelamento de óvulos oferece às mulheres uma oportunidade única de preservar sua fertilidade e planejar suas vidas de maneira mais flexível. 

Ao compreender a importância da reserva ovariana, os benefícios dessa técnica e a quantidade ideal de óvulos a serem congelados, as mulheres podem tomar decisões informadas sobre sua saúde reprodutiva. 

Recomendamos que as interessadas agendem uma consulta com o especialista em congelamento de óvulos, Dr. Alexandre Lobel, para obter orientações personalizadas e iniciar seu caminho em direção ao planejamento familiar com confiança e segurança. Agende aqui a sua consulta. 

8 sinais de infertilidade feminina para prestar atenção

Descubra Agora: 8 Sinais de Infertilidade Feminina que Não Podem Ser Ignorados!

O desejo de engravidar é comum, representando um momento de grande expectativa e esperança para muitas mulheres.

No entanto, para algumas, essa jornada pode se tornar desafiadora devido a questões de fertilidade. 

Diante de vários desafios encontrados, por muitos casais, surge a preocupação e a incerteza sobre a própria capacidade de ter filhos. 

Mas, como saber se as dificuldades encontradas indicam, realmente, infertilidade? 

É fundamental compreender o que é infertilidade feminina e estar atento aos seus sinais, que podem sugerir a necessidade de buscar orientação médica especializada. 

Por isso, neste artigo, vamos destacar os 8 sinais de infertilidade feminina, que as mulheres devem estar atentas. 

Ao final, esperamos fornecer informações úteis e esperança, para quem está enfrentando essa questão delicada. Boa leitura! 

O que é Infertilidade Feminina?

A infertilidade feminina refere-se à incapacidade de uma mulher engravidar, após um período de, pelo menos, 1 ano de tentativas regulares e não protegidas. 

Para mulheres com mais de 35 anos, um período de seis meses pode ser considerado para confirmar o problema. Além disso, perdas gestacionais repetidas também pode indicar infertilidade feminina. 

Essa condição pode surgir como consequência do avanço da idade, levando a uma diminuição natural da reserva ovariana, problemas de ovulação e alterações nos órgãos reprodutores, desencadeadas por diversas condições.

É importante destacar que a infertilidade não é apenas uma questão física, mas também pode ter um impacto emocional significativo no bem-estar da mulher e do casal. 

O diagnóstico e tratamento da infertilidade feminina geralmente envolvem uma avaliação médica completa, que pode incluir exames de sangue, ultrassonografias, avaliação da saúde reprodutiva e, em alguns casos, procedimentos mais avançados, como a fertilização in vitro (FIV).

Se você, ou alguém que você conheça, estiver lidando com questões de infertilidade feminina, saiba que existem recursos e suporte disponíveis para ajudar a superar esse desafio.

Como saber se sou infértil?

Descobrir se você é infértil, pode ser um processo complexo que requer avaliação médica especializada. 

  • Tempo de tentativa

Se você tem menos de 35 anos e tem tentado engravidar sem sucesso por mais de um ano, ou se tem mais de 35 anos e tentou por mais de seis meses, é aconselhável procurar um médico especialista em fertilidade, para investigação.

O tempo de tentativas é o que definine se uma casal é fértil ou infértil. Porém, existem outros pontos que podem sugerir maior ou menor risco da paciente enfrentar dificuldades no momento que decidir engravidar

Aqui estão algumas etapas que você pode considerar:

  • Exames médicos

Um médico especialista em fertilidade pode realizar uma série de exames para avaliar sua saúde reprodutiva, incluindo exames de sangue para verificar os níveis hormonais, ultrassonografias para avaliar os órgãos reprodutivos, e testes de fertilidade para avaliar a qualidade dos óvulos e a contagem de espermatozoides do seu parceiro.

  • Histórico médico

Se você tem condições médicas pré-existentes que podem afetar a fertilidade, como endometriose, síndrome dos ovários policísticos (SOP), ou histórico de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), informe seu médico. 

Isso pode ajudar na avaliação e no diagnóstico.

  • Estilo de vida

Certos hábitos de vida, como fumar, consumo excessivo de álcool, dieta desequilibrada e estresse, podem afetar a sua fertilidade. 

Fazer mudanças saudáveis no estilo de vida pode melhorar suas chances de gravidez.

  • Conversa franca com seu médico 

Se você está preocupada com sua fertilidade, é importante conversar abertamente com um médico especialista em infertilidade feminina e técnicas de reprodução assistida.  

Eles podem realizar uma avaliação completa e oferecer opções de tratamento, se necessário.

Lembre-se de que a infertilidade não é um diagnóstico definitivo e existem tratamentos para te ajudar a realizar o sonho da gravidez.

Portanto, se você está preocupada com sua fertilidade, agende uma consulta com o Dr. Alexandre Lobel, para obter orientação personalizada.

8 sinais de Infertilidade Feminina para Prestar Atenção 

Aqui estão oito sinais que as mulheres devem estar atentas, pois podem indicar a possibilidade de infertilidade feminina:

1) Irregularidades menstruais

Ciclos menstruais muito curtos, muito longos ou ausência de menstruação podem indicar problemas de ovulação, afetando a fertilidade.

2) Dor durante o sexo

Dor persistente durante a relação sexual, pode ser um sinal de condições subjacentes, como endometriose, que podem afetar a sua capacidade reprodutiva.

3) Alterações hormonais

Sintomas como aumento de pelos faciais, acne persistente e excesso de peso, podem indicar desequilíbrios hormonais.

4) Histórico de perdas gestacionais espontâneas repetidos

Passar por múltiplas perdas gestacionais espontâneas, também pode ser um sinal de problemas de fertilidade e precisam ser cuidadosamente investigados.

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5) Dor pélvica crônica

A dor persistente na região pélvica pode ser causada por condições como endometriose, doença inflamatória pélvica (DIP) ou síndrome dos ovários policísticos (SOP), condições que podem afetar a fertilidade.

6) Idade avançada

A idade é um fator importante na fertilidade feminina. 

Mulheres acima dos 35 anos podem experimentar uma diminuição na qualidade e quantidade de seus óvulos, afetando suas chances de gravidez.

7) Histórico de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)

Infecções como clamídia, ou gonorréia, podem causar danos às tubas uterinas, aumentando o risco de infertilidade feminina. 

8) Tabagismo

O hábito de fumar pode afetar a fertilidade feminina, diminuindo a qualidade dos óvulos e aumentando o risco de perda gestacional espontânea.

Mulheres que fumam têm uma taxa de fertilidade reduzida em comparação com não fumantes, tornando-o um fator importante a ser considerado ao avaliar a saúde reprodutiva.

Conclusão 

Em conclusão, é muito importante estar consciente dos sinais de infertilidade feminina, pois podem indicar a necessidade de buscar orientação médica especializada. 

Se você está enfrentando dificuldades para engravidar, considere agendar uma consulta com um especialista em infertilidade feminina, como o Dr. Alexandre Lobel, para avaliação e orientação personalizada. 

Lembre-se, você não está sozinha nesta jornada e há opções disponíveis para ajudá-la a alcançar seu objetivo de conceber um bebê. Agende a sua consulta agora mesmo

Qual a Melhor Idade para Engravidar com Óvulos Congelados?

Entenda Qual a Melhor Idade para Engravidar com Óvulos Congelados: Tudo o que você precisa saber disponível neste artigo. 

A maternidade é um desejo profundo para muitas mulheres, e a decisão de quando iniciar a gravidez é uma questão complexa, que pode ser influenciada por diversos fatores.

E, entre as considerações atuais mais importantes, está a relação da idade e fertilidade. 

No contexto contemporâneo, o avanço da tecnologia permitiu o congelamento de óvulos, proporcionando novas oportunidades para planejar a maternidade em momentos mais tardios da vida. 

Neste artigo, onde também vamos disponibilizar um infográfico, exploraremos a relação entre idade e fertilidade, destacando a questão crucial: qual é a melhor idade para engravidar com óvulos congelados? 

Vamos investigar também se existe uma idade de risco para a gravidez e quais são os principais pontos a serem considerados, ao tomar a importante decisão de quando engravidar.

Boa leitura!

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Qual a idade mais fértil para engravidar?

A idade mais fértil para engravidar é considerada, geralmente, entre os 20 e 35 anos. 

Durante esse período, a maioria das mulheres experimenta sua máxima fertilidade. Isso ocorre devido à regularidade do ciclo menstrual e à menor incidência de condições médicas que podem afetar a fertilidade, como a menopausa.

Aos 20 e poucos anos, a maioria das mulheres está fisicamente preparada para engravidar, com óvulos saudáveis e um útero propício para a gestação. 

Além disso, a taxa de perda gestacional espontânea é geralmente mais baixa nessa faixa etária. 

Por outro lado, muitas não se sentem prontas emocionalmente ou financeiramente para ter um filho tão cedo.

À medida que as mulheres se aproximam dos 30 anos, a fertilidade começa a diminuir gradualmente. No entanto, ainda é possível engravidar com relativa facilidade. 

Após os 35 anos, a fertilidade diminui mais significativamente, e as chances de gravidez diminuem. Isso ocorre porque a reserva ovariana reduz ao longo do tempo, resultando em uma diminuição na quantidade e qualidade dos óvulos disponíveis.

Portanto, embora a idade mais fértil para engravidar seja, geralmente, entre os 20 e 35 anos, cada mulher é única, e vários fatores individuais podem influenciar sua fertilidade e o momento ideal para a maternidade.

Qual a melhor idade para engravidar com óvulos congelados?

A melhor idade para engravidar com óvulos congelados pode variar de acordo com as circunstâncias individuais de cada mulher. 

Vários fatores devem ser considerados ao decidir quando realizar esse procedimento, e cada um pode influenciar a escolha de maneiras distintas. 

Aqui estão seis fatores importantes a serem considerados:

1) Reserva ovariana e qualidade dos óvulos

A reserva ovariana diminui com a idade, o que significa que mulheres mais jovens tendem a ter uma maior quantidade e qualidade de óvulos. 

Portanto, para aquelas que desejam otimizar suas chances de sucesso com óvulos congelados, realizar o procedimento em uma idade mais jovem pode ser vantajoso.

2) Estabilidade emocional e financeira

Ter estabilidade emocional e financeira  é muito importante, ao decidir quando engravidar com óvulos congelados. 

Mulheres que estão mais estabelecidas em suas carreiras e têm recursos financeiros adequados, podem se sentir mais preparadas para lidar com os desafios emocionais e financeiros associados à maternidade.

3) Estado de saúde

O estado de saúde de uma mulher também pode influenciar sua decisão sobre a melhor idade para engravidar com óvulos congelados. 

Mulheres com condições médicas que podem afetar sua fertilidade, como endometriose ou síndrome dos ovários policísticos, podem optar por realizar o procedimento em uma idade mais jovem para maximizar suas chances de sucesso.

4) Relacionamento e apoio social

O estado de relacionamento, e o apoio social disponível, também podem desempenhar um papel importante na decisão de quando engravidar com óvulos congelados. 

Ter uma rede de apoio irá auxiliar a mulher na tomada de decisão do melhor momento de engravidar e se deve congelar seus óvulos, independente de ter um relacionamento estável ou se estiver pensando em uma gestação solo.

5) Objetivos de vida e carreira

Aquelas mulheres que têm objetivos pessoais, ou profissionais, específicos, podem optar por adiar a maternidade e recorrer ao congelamento de óvulos, como uma forma de manter suas opções abertas enquanto buscam realizar esses objetivos. 

Ter a capacidade de planejar a maternidade, de acordo com suas aspirações de carreira, pode ser um fator determinante na escolha da melhor idade para engravidar com óvulos congelados. 

6) Fertilidade masculina

Além dos fatores individuais da mulher, a fertilidade do parceiro (quando a mulher estiver em um relacionamento estável) também deve ser considerada ao decidir quando engravidar com óvulos congelados. 

Casais que enfrentam desafios de fertilidade masculina podem optar por realizar o congelamento de gametas, tanto feminino como masculino, em uma idade mais jovem para maximizar suas chances de sucesso reprodutivo no futuro.

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Existe uma idade de risco para engravidar?

Sim, existe uma idade de risco para engravidar, principalmente quando relacionada à saúde materna e ao desenvolvimento fetal. 

As mulheres mais jovens, abaixo dos 20 anos, e as mais velhas, acima dos 35 anos, enfrentam diferentes desafios e riscos durante a gravidez.

Gravidez na adolescência (abaixo dos 20 anos):

  • Risco aumentado de parto prematuro e baixo peso ao nascer.
  • Maior probabilidade de complicações durante a gravidez, como pré-eclâmpsia e eclâmpsia.
  • Menor probabilidade de receber cuidados pré-natais adequados devido à falta de experiência e apoio social.

Gravidez avançada (acima dos 35 anos):

  • Maior incidência de complicações gestacionais, como diabetes gestacional e hipertensão arterial.
  • Aumento do risco de anomalias cromossômicas no feto, como síndrome de Down.
  • Maior probabilidade de perda gestacional espontânea devido à qualidade reduzida dos óvulos.
  • Aumento do risco de complicações durante o parto, como distócia de ombro e necessidade de cesariana.

Embora esses sejam riscos associados a faixas etárias específicas, é importante ressaltar que cada gravidez é única e que fatores individuais de saúde e estilo de vida, também desempenham um papel significativo nos riscos da gravidez. 

Portanto, é essencial que as mulheres recebam cuidados pré-natais adequados, independentemente da idade, e discutam quaisquer preocupações ou riscos potenciais com seu médico.

Conclusão 

Em resumo, a decisão de quando engravidar é uma escolha altamente individual, influenciada por uma variedade de fatores, incluindo idade, saúde, relacionamento, carreira e objetivos pessoais. E, embora existam idades consideradas mais férteis, cada mulher é única em sua jornada reprodutiva.

É fundamental que as mulheres considerem cuidadosamente esses fatores ao planejar a maternidade e, se necessário, busquem orientação médica especializada. 

A consulta com um profissional, como o Dr. Alexandre Lobel, ginecologista especialista em reprodução assistida e congelamento de óvulos, pode fornecer informações personalizadas sobre as opções disponíveis para preservar a fertilidade, e planejar a maternidade, de acordo com as suas necessidades individuais.

Portanto, convido todas as leitoras a agendar uma consulta com o Dr. Alexandre Lobel, a fim de discutir suas preocupações, objetivos e opções, relacionadas à fertilidade e à maternidade. 

O que fazer para engravidar? Opções de tratamentos reprodutivos

O que fazer para engravidar? Entenda como as técnicas de reprodução assistida podem te ajudar a realizar o sonho da maternidade mais rápido. 

A jornada para a gravidez pode ser uma montanha-russa emocional para muitos casais. 

Enquanto alguns têm a sorte de engravidar facilmente, outros enfrentam desafios significativos ao longo do caminho. 

Este artigo explora os diversos aspectos relacionados à infertilidade. 

Vamos entender, a fundo, as principais razões pelas quais algumas pessoas enfrentam dificuldades para engravidar e explorar as opções de tratamentos disponíveis para superar esses obstáculos. Boa leitura! 

Não consigo engravidar - 10 principais razões 

A infertilidade é definida como a incapacidade de engravidar, após um ano de tentativas regulares sem sucesso, para casais com menos de 35 anos, e após seis meses para casais com mais de 35 anos. 

Ela pode ser causada por uma variedade de fatores, masculinos e femininos, incluindo:

1) Problemas de ovulação

Distúrbios hormonais, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), podem afetar a regularidade da ovulação, dificultando a concepção.

2) Espermatozoides de baixa qualidade

A qualidade do esperma, incluindo contagem, motilidade e morfologia, desempenha um papel muito importante na fertilidade masculina. 

Problemas nesses aspectos podem dificultar a gravidez.

3) Endometriose

Esta condição ocorre quando o tecido que normalmente reveste o útero, cresce fora dele, afetando a função reprodutiva e aumentando as dificuldades para engravidar.

4) Idade avançada

A fertilidade diminui com a idade, especialmente após os 35 anos para as mulheres. 

A idade avançada pode reduzir a quantidade e a qualidade dos óvulos, tornando a concepção mais desafiadora.

5) Condições médicas subjacentes 

Condições médicas como obesidade, diabetes e doenças autoimunes podem impactar negativamente a fertilidade, tornando a concepção mais difícil.

6) Anormalidades uterinas

Anomalias estruturais no útero, como miomas ou pólipos, podem interferir na implantação do embrião ou no desenvolvimento da gravidez.

7) Problemas de saúde masculina

Além da qualidade do esperma, problemas de saúde masculina, como varicocele (veias dilatadas no escroto) ou infecções genitais, também podem afetar a fertilidade.

8) Alterações cromossômicas

Apesar de ser uma causa pouco comum, alterações nos cromossomos podem dificultar a concepção natural e aumentar o risco de aborto.

9) Fatores desconhecidos

Em alguns casos, mesmo após investigação médica detalhada, a causa principal da infertilidade pode permanecer desconhecida, tornando o processo de concepção ainda mais desafiador.

10) Presença de obstruções nas tubas uterinas

As tubas uterinas são estruturas tubulares essenciais para o transporte dos óvulos para o útero, bem como para o encontro dos espermatozoides com o óvulo. 

Quando as tubas uterinas estão bloqueadas, ou danificadas, devido a condições como infecções passadas, endometriose ou cirurgias abdominais anteriores, isso pode dificultar a fertilização e a gravidez.

É importante procurar um especialista em reprodução assistida quando um casal enfrentar dificuldades para engravidar, porque esses profissionais têm o conhecimento e a experiência necessária para diagnosticar e tratar a infertilidade. 

Pode-se realizar uma série de testes e procedimentos para identificar os problemas específicos que estão impedindo a concepção e oferecer uma variedade de opções de tratamento, desde intervenções médicas simples até técnicas mais avançadas, como a fertilização in vitro. 

Além disso, os especialistas em reprodução assistida podem oferecer suporte emocional e orientação durante todo o processo, ajudando os casais a enfrentar as complexidades e desafios que forem surgindo.

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O que fazer para engravidar? Opções de tratamento 

Se você anda enfrentando dificuldades para engravidar, saiba que, atualmente, existem várias opções de tratamento disponíveis, adaptadas às necessidades individuais de cada casal. 

Aqui estão três opções comuns:

Coito Programado 

Também conhecido como relação sexual programada, este método envolve o monitoramento cuidadoso do ciclo menstrual da mulher, geralmente por meio de ultrassonografias e testes de ovulação. 

Com base nesses dados, o casal é orientado a ter relações sexuais durante os períodos mais férteis do ciclo, maximizando as chances de gravidez.

Inseminação Artificial

Neste procedimento, o esperma é colhido e preparado em laboratório para aumentar sua concentração e motilidade. 

Em seguida, é inserido diretamente no útero da mulher durante seu período fértil, geralmente por meio de um cateter fino. 

Isso pode aumentar as chances de fertilização, ao facilitar o encontro entre os espermatozoides e o óvulo.

Fertilização In Vitro  

Considerada uma das técnicas de reprodução assistida mais avançadas, a FIV envolve a fertilização dos óvulos com os espermatozoides, em laboratório, fora do corpo da mulher. 

Após a fertilização bem-sucedida, os embriões resultantes são transferidos para o útero da futura mãe, onde podem se desenvolver normalmente. 

A FIV é uma opção eficaz para casais com problemas de fertilidade mais complexos, como obstruções tubárias, baixa contagem de espermatozoides ou endometriose.

Cada uma dessas opções de tratamento possui suas próprias vantagens, considerações e taxas de sucesso. 

É importante discutir com um especialista em fertilidade para determinar qual abordagem é mais adequada para a sua situação específica.

Conclusão 

Em conclusão, a jornada em busca da gravidez, pode, algumas vezes, ser desafiadora, mas há esperança e opções disponíveis para aqueles casais que enfrentam dificuldades para engravidar. 

Se você está pronta para dar o próximo passo em sua jornada para a maternidade, convido você a agendar uma consulta com o Dr. Alexandre Lobel, um ginecologista especialista em técnicas de reprodução assistida de baixa e alta complexidade. 

Com sua experiência e cuidado, e com foco no atendimento personalizado, ele pode ajudá-la a encontrar o caminho certo em direção à realização do sonho da maternidade!

O que é endometriose e qual sua relação com a infertilidade?

O que é endometriose? Quem tem endometriose consegue engravidar? Tire suas principais dúvidas sobre a sua chance de gravidez.  

A endometriose é uma condição complexa que afeta a capacidade reprodutiva de milhões de mulheres em todo o mundo. 

Neste artigo, vamos explorar, em detalhes, o que é a endometriose, suas possíveis causas, bem como qual a sua relação com a infertilidade. 

Além disso, vamos abordar uma dúvida frequente entre as pacientes, que é a questão da dor associada à endometriose. 

Ao final, vamos concluir com informações sobre as últimas descobertas e tratamentos disponíveis, visando oferecer uma visão completa desta condição ginecológica complexa. Boa leitura! 

O que é endometriose?

A endometriose é uma condição em que o tecido semelhante ao revestimento do útero, chamado endométrio, cresce fora da cavidade uterina, em outras áreas do corpo. Qualquer órgão na região abdominal e pélvica pode ser afetado pela doença. 

Quando a endometriose ocorre nos ovários, pode causar a formação de um cisto chamado endometrioma, que pode ser grande e afetar a capacidade da mulher de engravidar. 

Além dos ovários, outros órgãos como parte do intestino grosso, bexiga, apêndice e vagina, também podem ser afetados pela endometriose.

Isso pode pode levar a complicações como cicatrizes e aderências nos órgãos afetados.

Conhecida por ser uma condição crônica, a endometriose afeta, principalmente, mulheres em idade reprodutiva. 

A endometriose pode variar de leve a grave, e pode ser diagnosticada por meio de sintomas associados a exames clínicos e físicos. No entanto, para confirmar o diagnóstico, são necessários outros tipos de exames. 

O ultrassom transvaginal e pélvico, bem como a ressonância magnética, são os principais métodos de imagem utilizados para detectar e determinar a extensão da endometriose.

É essencial ressaltar a importância das consultas regulares ao ginecologista como uma medida preventiva e para detectar precocemente a endometriose, já que o diagnóstico dessa condição é desafiador.

Entendendo a endometriose

Dentro do útero, um órgão crucial para o desenvolvimento da gestação, encontra-se uma camada de tecido chamada endométrio, onde o embrião se fixa no início de seu desenvolvimento.

O endométrio responde aos hormônios femininos produzidos pelos ovários para se tornar receptivo para o embrião. Antes do período fértil, os ovários liberam estrogênio, estimulando o crescimento e a proliferação do endométrio. Após a ovulação, com a produção de progesterona, o endométrio se torna secretor, tornando-se receptivo para a implantação do embrião.

Quando não há implantação do embrião, o endométrio se desintegra, resultando na menstruação. 

No entanto, nas mulheres com endometriose, o tecido endometrial, por razões que podem ser genéticas e ambientais, aparece fora de seu local habitual, podendo estar presente em várias áreas do abdome, incluindo atrás do útero, nas trompas, nos ovários, sobre a bexiga e no intestino.

Qual a relação da endometriose com a infertilidade?

A endometriose pode afetar a fertilidade de várias maneiras.  

A presença de tecido endometrial fora do útero pode causar cicatrizes, aderências e alterações na anatomia dos órgãos reprodutivos, dificultando a concepção.  

Além disso, a inflamação causada pela endometriose pode interferir na na quantidadedos óvulos e no ambiente uterino necessário para a implantação do embrião. 

Também pode afetar a função das tubas uterinas, essenciais para o transporte dos óvulos fertilizados até o útero. 

Embora nem todas as mulheres com endometriose tenham problemas de fertilidade, esta é, atualmente, uma das principais causas de infertilidade feminina.

Quem tem endometriose sente dor? 

A dor é um sintoma muito comum da endometriose. 

Para algumas mulheres, a dor pode ser leve, enquanto para outras pode ser grave e incapacitante.  

Nesse sentido, a intensidade da dor pode variar ao longo do ciclo menstrual e pode estar relacionada a atividades como menstruação, relações sexuais, urinar ou evacuar.  

A endometriose é caracterizada por causar muita dor durante o período menstrual, o que muitas vezes leva algumas mulheres a não procurarem um ginecologista, pois acreditam que a dor é algo normal neste período e que não há nada de errado.

No entanto, a dor também pode ocorrer fora do período menstrual, afetando a qualidade de vida das mulheres afetadas.

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Quem tem endometriose pode engravidar? 

Sim, muitas mulheres com endometriose conseguem engravidar, mas a condição pode dificultar a concepção. 

A gravidade da endometriose e sua localização podem influenciar a fertilidade de uma mulher. 

No entanto, existem opções de tratamento disponíveis, incluindo tratamentos de reprodução assistida, como fertilização in vitro (FIV) e inseminação intrauterina.

Fertilização In Vitro 

A FIV é frequentemente recomendada para mulheres com endometriose grave ou que não obtiveram sucesso com outros métodos de tratamento. 

Neste procedimento, os óvulos são coletados e fertilizados em laboratório, e os embriões resultantes são transferidos para o útero da mulher.

Inseminação Artificial 

A inseminação artificial é outra opção de tratamento menos complexa que a opção anterior, onde os espermatozoides são colocados diretamente no útero durante o período fértil da mulher.

A Inseminação Artificial (IA) é considerada de baixa complexidade, pois a fecundação ocorre naturalmente na tuba uterina, e pode ser realizada no consultório. 

Nesse procedimento, não há manipulação dos gametas femininos (óvulos) em laboratório, mas os espermatozoides são preparados com a seleção daqueles com melhor motilidade. 

No entanto, se houver comprometimento moderado ou grave do sêmen, ou se a endometriose é grave, a inseminação artificial pode não ser indicada.

Cirurgia 

A cirurgia também pode ser considerada para mulheres com endometriose que desejam engravidar. 

A remoção cirúrgica dos crescimentos de tecido endometrial fora do útero pode melhorar a fertilidade em alguns casos, especialmente, se houver obstrução das tuvas uterinas.

Conclusão 

Em conclusão, a endometriose é uma condição desafiadora que pode afetar profundamente a qualidade de vida e a fertilidade das mulheres. 

No entanto, com os avanços na medicina reprodutiva, como a fertilização in vitro, inseminação artificial e cirurgias especializadas, há esperança para mulheres com endometriose que desejam engravidar. 

Se você está enfrentando dificuldades para engravidar devido à endometriose, não hesite em procurar ajuda especializada. 

Agende uma consulta com o Dr. Alexandre Lobel, um renomado médico ginecologista especialista em reprodução assistida, com experiência em casos de pacientes com endometriose. 

Ele pode oferecer orientação personalizada a você e opções de tratamento para ajudá-la em sua jornada para a maternidade.

O que é inseminação artificial? Guia Completo passo a passo

Compreendendo o que é Inseminação Artificial: O seu guia definitivo com o passo a passo desta técnica de reprodução assistida. 

Bem-vindo ao nosso artigo esclarecedor sobre a inseminação artificial, um processo que tem transformado a trajetória da gravidez, para mulheres mulheres. 

Aqui vamos abordar as principais dúvidas, desde o essencial "O que é inseminação artificial?", até quem pode se beneficiar desse método. 

E para uma compreensão ainda mais aprofundada, disponibilizamos um e-book gratuito e completo sobre a técnica de inseminação artificial. Baixe agora para explorar todos os detalhes desse processo de forma abrangente. 

Estamos aqui para guiá-la em cada passo dessa jornada incrível. Boa leitura! 

O que é inseminação artificial?

A inseminação artificial é um procedimento de reprodução assistida de baixa complexidade, que visa auxiliar casais que encontram obstáculos na busca pela gravidez. 

A inseminação artificial é uma técnica que se inicia com a preparação cuidadosa do esperma do doador, ou do parceiro, a fim de selecionar aqueles com a melhor qualidade. 

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Durante o período de ovulação da mulher, o esperma é introduzido diretamente no útero, um processo que é relativamente indolor e rápido.

Este método busca reduzir a distância que os espermatozoides precisam percorrer até encontrar o óvulo, aumentando as chances de fertilização. 

É importante ressaltar que o procedimento é realizado em ambiente clínico, sob a supervisão de profissionais de saúde especializados em medicina reprodutiva, como o Dr. Alexandre Lobel

A inseminação artificial oferece uma abordagem assistida, sendo uma opção para casais que enfrentam desafios na concepção natural devido a fatores como baixa contagem ou mobilidade dos espermatozoides, além de condições médicas específicas, que falaremos no próximo tópico.

Para quem é indicada a inseminação artificial? 

A inseminação artificial é uma alternativa valiosa para diversos cenários, proporcionando oportunidades para engravidar em situações específicas. 

Este procedimento é indicado para:

1) Endometriose nos Estágios Iniciais:

A endometriose pode afetar a fertilidade ao comprometer a função das tubas uterinas ou alterar o ambiente uterino. 

A inseminação artificial, nesses casos, auxilia ao colocar os espermatozoides diretamente no útero, contornando possíveis obstruções.

2) Casais com Dificuldade na Relação Sexual Programada (RSP):

Quando a realização da relação sexual programada é desafiadora por motivos diversos, a inseminação artificial oferece uma abordagem assistida.

3) Homens com Problemas de Ejaculação:

Problemas como a ejaculação retrógrada (quando o esperma vai para a bexiga,em vez de sair pela uretra) podem ser contornados com a inseminação artificial, permitindo a introdução dos espermatozoides diretamente no útero.

A inseminação artificial pode, ainda, ser uma opção para portadores de sintomas de impotência sexual, hipospadia severa, ou disfunção erétil induzida por drogas.

4) Homens com Alteração Seminal Leve:

Em casos de alterações leves no sêmen, a inseminação artificial concentra os espermatozoides antes da introdução, a fim de selecionar aqueles que têm a melhor qualidade, melhorando as chances de fertilização.

5) Casais Homoafetivos Femininos:

Para casais homoafetivos femininos, onde a gestação é realizada por uma das parceiras, a inseminação artificial com sêmen de doador anônimo possibilita a gravidez.

6) Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA):

Em situações de ISCA, onde não há uma causa clara para a infertilidade, a inseminação artificial é indicada para otimizar a união entre óvulo e espermatozoide. 

7) Maternidade solo (independente)

Mulheres que estão buscando tratamento para uma gravidez independente podem utilizar a inseminação com uso de sêmen de doador para conseguir a gravidez.

Cada situação é única, e a recomendação específica para a inseminação artificial deve ser baseada em uma avaliação completa do histórico médico e das circunstâncias individuais. 

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Inseminação Artificial: Uma Alternativa para Casos de Anovulação

A anovulação, caracterizada pela ausência de ovulação, apresenta desafios únicos para aquelas mulheres que buscam a gravidez. 

Em casos de anovulação, a inseminação artificial se torna uma ferramenta valiosa, já que proporciona uma abordagem assistida que supera as barreiras impostas pela irregularidade na liberação dos óvulos. 

Essa abordagem é especialmente significativa porque, em casos de anovulação, a liberação espontânea do óvulo pode ser irregular ou inexistente. E, ao realizar a inseminação artificial, os espermatozoides são posicionados estrategicamente para encontrar o óvulo quando este é liberado. 

O acompanhamento médico especializado é essencial para garantir que o procedimento seja realizado de maneira precisa e personalizada para cada caso.

O que é inseminação artificial? Guia completo com o passo a passo 

Se você está buscando compreender os detalhes e passos essenciais da inseminação artificial, temos uma oferta especial para você. Convidamos você a baixar nosso e-book completo e gratuito sobre inseminação artificial e anovulação.

No e-book, você encontrará informações detalhadas sobre como a inseminação artificial é realizada, especialmente nos casos desafiadores de anovulação. 

Explore nossas orientações, passo a passo e respostas para suas dúvidas, sobre este procedimento que tem proporcionado esperança a muitos casais.

Baixe agora o seu guia completo, e embarque conosco nessa jornada informativa. 

Conclusão 

Nossa exploração sobre a inseminação artificial revelou-se esclarecedora, oferecendo perspectivas valiosas para casais que enfrentam desafios na realização do sonho de ter filhos, incluindo casos de anovulação.

Se você está lidando com a anovulação, reconhecemos as complexidades desse desafio. 

Para orientação personalizada e um caminho rumo à gravidez, convidamos você a agendar uma consulta com o Dr. Alexandre Lobel, especialista em inseminação artificial. 

Este passo pode ser o começo de uma jornada transformadora em direção à realização do seu desejo de ter filhos. Agende sua consulta

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